quarta-feira, 21 de maio de 2008

Acampamento Kizomba / UFRGS

De 20 à 22 de Junho – Porto Alegre

Objetivos: Apresentar e Integrar os novos colegas ao Campo Kizomba, proporcionando espaços de lazer e descontração em alternativa ás atividades burocráticas. Fomentar iniciativas de organização dos estudantes de Porto Alegre, priorizando o espaço de formação e planejamento das nossas iniciativas nos Movimentos. Formalizar o funcionamento do grupo dando-lhe visibilidade e divulgando as idéias da Kizomba em Porto Alegre.

Local: RS 040, Km 34 - Parada 104 - Morro Grande - Viamão/RS
(Ao Lado do ginásio do Potro - Rua da Caris s/n)

Transporte: 1- Pega na Rodoviária o Ônibus da empresa Palmares – Passagem R$ 6,00

2- Também sairá uma Van no sábado de manhã, com custo a ser combinado de acordo com a lotação.

Taxa de Inscrição: R$ 20,00 (Inclui Almoço e Janta)

Não Esquecer: Barraca, colchonete,cobertor, talheres, prato. Inscrições: kizomba-poa@yahoogrupos.com.br , enviando nome, telefone e se vai na Van do Sábado.

Programação:

Dia 20/06 (Sexta-Feira)

19h: Recepção dos Participantes e Montagem do Acampamento
21h: Dinâmica de Integração

Dia 21/06 (Sábado)

9h: Painel: O Movimento Estudantil na UFRGS
12h: Almoço
14h: Oficina Feminista Mista
17h: Jogos Kizombolísticos e Diversão
19h: Janta
21h: Fogueira com Bate-Papo: Democratização da Comunicação

Dia 22/06 (Domingo)

09h: Jogos Kizombolísticos (Vôlei Misto, taco,)
11h: Oficina Economia Solidária: Conceito e Proposta de Estudantes Cooperativados
12h: Almoço
16h: Planejamento UFRGS 2008
18h: Avaliação e Encerramento

Quem somos?

Kizomba...

era a festa do povo negro que resistiu bravamente à escravidão. Era congregação, confraternização, resistência. Um chamado à luta por liberdade e por justiça. Kizomba era festa e resistência cultural de um povo. A festa do negro, do pobre e do índio. Era a exaltação da vida e da liberdade.

Hoje, Kizomba é também um movimento de estudantes com atuação em diversos estados do país. Somos um campo de oposição à maioria da direção da UNE. Entendemos que nossa entidade nacional e o movimento estudantil vivem, há algum tempo, um processo de distanciamento da maioria dos estudantes brasileiros que acaba por conduzi-los a uma profunda crise de legitimidade. Crise esta que somente poderá ser superada a partir de uma radical mudança na forma como o movimento estudantil se organiza hoje e não apenas com a mera alteração da direção das entidades. É uma crise de cultura política e conjuntural que afeta a todos ao atores do ME. A dinâmica que tomou conta da maioria das entidades estudantis favorece práticas antidemocráticas, burocráticas, a despolitização e o desencantamento com o movimento estudantil.

Uma outra cultura política, que privilegie, e estimule de fato, a participação política dos estudantes na construção de suas entidades, que democratize as instancias de decisão do movimento, que dialogue com demandas sempre relegadas à segundo plano, que saiba dialogar com os demais movimentos sociais é para nós um pressuposto para que a UNE e o movimento estudantil se fortaleçam e recuperem um papel mais protagonista nos grandes debates nacionais e nas disputas colocadas no atual período.

Kizomba, o nome de nossa tese, é uma referencia explicita à trajetória de resistência negra, indígena e popular desenvolvida no Brasil ao longo de nossa história. Para nós, o legado de luta de nosso povo deve ser a referencia fundamental para que o movimento estudantil se revigore, se reencontre com sua própria historia.

Kizomba é um movimento vivo, ainda em construção. Não pretendemos ter todas as repostas para o movimento estudantil. Queremos apenas que elas sejam encontradas em um ambiente democrático, participativo. Convidamos você a participar conosco desta caminhada.

Boa luta!