segunda-feira, 14 de julho de 2008

Enviado por Kizombolas UERGS



Vestibular de Inverno UERGS 2008


Até o dia 20 de julho a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul recebe as inscrições para o vestibular de inverno. Para o segundo semestre de 2008, a Uergs oferece 360 vagas para seis cursos em oito pólos. São oferecidas vagas nos cursos: Tecnologia em Agropecuária: Horticultura, em Santa Cruz do Sul; Tecnologia em Agropecuária: Agroindústria, em Encantado, Sananduva e Santana do Livramento; Administração em Sistemas e Serviços de Saúde, em Porto Alegre; Tecnologia em Automação Industrial, em Novo Hamburgo; Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, em Bento Gonçalves e Novo Hamburgo; e Engenharia de Sistemas Digitais, em Guaíba.


A Universidade Estadual tem ensino gratuito e reserva 50% das suas vagas para candidatos hipossuficientes e 10% para candidatos portadores de deficiência.


As inscrições para o vestibular devem ser feitas através da internet e tem o valor de R$ 55. Aos candidatos que não tenham acesso à internet, serão disponibilizados computadores, em dias úteis, na sede da Fundatec (Rua Professor Cristiano Fischer, 2012 – Bairro Partenon – Porto Alegre) e nos pólos da Uergs em Bento Gonçalves (Rua Benjamin Constant, 229); Sananduva (Av. Fiorentino Bacchi, 311); Santa Cruz do Sul (Av. Independência, 2824 – 2º andar/sala11); Santana do Livramento (Rua Rivadávia Correia, 825) e Porto Alegre (Av. Bento Gonçalves, 2460).


As provas serão realizadas no dia 17 de agosto (domingo), com início às 13 horas e término às 18h30min, em locais a serem divulgados no dia 5 de agosto. As aulas estão previstas para começar no dia 11 de setembro.

Nenhum comentário:

Quem somos?

Kizomba...

era a festa do povo negro que resistiu bravamente à escravidão. Era congregação, confraternização, resistência. Um chamado à luta por liberdade e por justiça. Kizomba era festa e resistência cultural de um povo. A festa do negro, do pobre e do índio. Era a exaltação da vida e da liberdade.

Hoje, Kizomba é também um movimento de estudantes com atuação em diversos estados do país. Somos um campo de oposição à maioria da direção da UNE. Entendemos que nossa entidade nacional e o movimento estudantil vivem, há algum tempo, um processo de distanciamento da maioria dos estudantes brasileiros que acaba por conduzi-los a uma profunda crise de legitimidade. Crise esta que somente poderá ser superada a partir de uma radical mudança na forma como o movimento estudantil se organiza hoje e não apenas com a mera alteração da direção das entidades. É uma crise de cultura política e conjuntural que afeta a todos ao atores do ME. A dinâmica que tomou conta da maioria das entidades estudantis favorece práticas antidemocráticas, burocráticas, a despolitização e o desencantamento com o movimento estudantil.

Uma outra cultura política, que privilegie, e estimule de fato, a participação política dos estudantes na construção de suas entidades, que democratize as instancias de decisão do movimento, que dialogue com demandas sempre relegadas à segundo plano, que saiba dialogar com os demais movimentos sociais é para nós um pressuposto para que a UNE e o movimento estudantil se fortaleçam e recuperem um papel mais protagonista nos grandes debates nacionais e nas disputas colocadas no atual período.

Kizomba, o nome de nossa tese, é uma referencia explicita à trajetória de resistência negra, indígena e popular desenvolvida no Brasil ao longo de nossa história. Para nós, o legado de luta de nosso povo deve ser a referencia fundamental para que o movimento estudantil se revigore, se reencontre com sua própria historia.

Kizomba é um movimento vivo, ainda em construção. Não pretendemos ter todas as repostas para o movimento estudantil. Queremos apenas que elas sejam encontradas em um ambiente democrático, participativo. Convidamos você a participar conosco desta caminhada.

Boa luta!