quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Jornada do MST discute Reforma Agrária na UCS










Jornada do MST debate reforma agrária na UCS

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, MST, está organizando 3 grandes marchas pelo estado com o objetivo de discutir a Reforma Agrária. Integrantes do movimento estarão na UCS dos dias 25 a 28 de setembro.

No Rio Grande do Sul, o MST está realizando uma grande discussão sobre a reforma agrária e seu contexto. Tendo como principal pauta de luta a desapropiação da fazenda Guerra situada no munícipio de Coqueiros do Sul, esta fazenda tem a sua extensão calculada em 10.000 hectares, ocupando 40% do território do munícipio. A propriedade é segundo o INCRA improdutiva e por isso está sendo travado sérios debates sobre a desapropriação desta fazenda.

Caxias do Sul é uma das cidades onde a marcha do MST passará. Aqui na UCS o DCE e DAs organizaram uma série de atividades para discutir o tema.

Informações sobre o evento no DCE e nos DAs participantes.

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Quem somos?

Kizomba...

era a festa do povo negro que resistiu bravamente à escravidão. Era congregação, confraternização, resistência. Um chamado à luta por liberdade e por justiça. Kizomba era festa e resistência cultural de um povo. A festa do negro, do pobre e do índio. Era a exaltação da vida e da liberdade.

Hoje, Kizomba é também um movimento de estudantes com atuação em diversos estados do país. Somos um campo de oposição à maioria da direção da UNE. Entendemos que nossa entidade nacional e o movimento estudantil vivem, há algum tempo, um processo de distanciamento da maioria dos estudantes brasileiros que acaba por conduzi-los a uma profunda crise de legitimidade. Crise esta que somente poderá ser superada a partir de uma radical mudança na forma como o movimento estudantil se organiza hoje e não apenas com a mera alteração da direção das entidades. É uma crise de cultura política e conjuntural que afeta a todos ao atores do ME. A dinâmica que tomou conta da maioria das entidades estudantis favorece práticas antidemocráticas, burocráticas, a despolitização e o desencantamento com o movimento estudantil.

Uma outra cultura política, que privilegie, e estimule de fato, a participação política dos estudantes na construção de suas entidades, que democratize as instancias de decisão do movimento, que dialogue com demandas sempre relegadas à segundo plano, que saiba dialogar com os demais movimentos sociais é para nós um pressuposto para que a UNE e o movimento estudantil se fortaleçam e recuperem um papel mais protagonista nos grandes debates nacionais e nas disputas colocadas no atual período.

Kizomba, o nome de nossa tese, é uma referencia explicita à trajetória de resistência negra, indígena e popular desenvolvida no Brasil ao longo de nossa história. Para nós, o legado de luta de nosso povo deve ser a referencia fundamental para que o movimento estudantil se revigore, se reencontre com sua própria historia.

Kizomba é um movimento vivo, ainda em construção. Não pretendemos ter todas as repostas para o movimento estudantil. Queremos apenas que elas sejam encontradas em um ambiente democrático, participativo. Convidamos você a participar conosco desta caminhada.

Boa luta!