quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Reunião ampliada de planejamento da diretoria da Une e Seminário Nacional da KIZOMBA

Reunião ampliada de planejamento da diretoria da Une e Seminário Nacional da KIZOMBA

Nos dias 12, 13 e 14 de outubro, a UNE realizará em São Paulo o planejamento da sua nova gestão. Esta reunião será ampliada para diretores de UEEs, DAs e Cãs e DCEs. Esta reunião terá como pauta: conjuntura, seminário de educação e planejamento da UNE para os próximos dois anos. A presença da militância da kizomba para este espaço é fundamental. Para ficar no alojamento com direito a alimentação será cobrada uma quantia de 60 reais. Em muitos estados esta sendo organizado ônibus pelos DCEs e pelas UEEs

Seminário nacional da Kizomba

Aproveitando a reunião da UNE organizaremos no dia 15 de outubro o nosso seminário nacional com a seguinte pauta:

  • Conjuntura e Educação
  • Avaliação do congresso da UNE e perspectivas para a nova gestão
  • Organização da Kizomba

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Quem somos?

Kizomba...

era a festa do povo negro que resistiu bravamente à escravidão. Era congregação, confraternização, resistência. Um chamado à luta por liberdade e por justiça. Kizomba era festa e resistência cultural de um povo. A festa do negro, do pobre e do índio. Era a exaltação da vida e da liberdade.

Hoje, Kizomba é também um movimento de estudantes com atuação em diversos estados do país. Somos um campo de oposição à maioria da direção da UNE. Entendemos que nossa entidade nacional e o movimento estudantil vivem, há algum tempo, um processo de distanciamento da maioria dos estudantes brasileiros que acaba por conduzi-los a uma profunda crise de legitimidade. Crise esta que somente poderá ser superada a partir de uma radical mudança na forma como o movimento estudantil se organiza hoje e não apenas com a mera alteração da direção das entidades. É uma crise de cultura política e conjuntural que afeta a todos ao atores do ME. A dinâmica que tomou conta da maioria das entidades estudantis favorece práticas antidemocráticas, burocráticas, a despolitização e o desencantamento com o movimento estudantil.

Uma outra cultura política, que privilegie, e estimule de fato, a participação política dos estudantes na construção de suas entidades, que democratize as instancias de decisão do movimento, que dialogue com demandas sempre relegadas à segundo plano, que saiba dialogar com os demais movimentos sociais é para nós um pressuposto para que a UNE e o movimento estudantil se fortaleçam e recuperem um papel mais protagonista nos grandes debates nacionais e nas disputas colocadas no atual período.

Kizomba, o nome de nossa tese, é uma referencia explicita à trajetória de resistência negra, indígena e popular desenvolvida no Brasil ao longo de nossa história. Para nós, o legado de luta de nosso povo deve ser a referencia fundamental para que o movimento estudantil se revigore, se reencontre com sua própria historia.

Kizomba é um movimento vivo, ainda em construção. Não pretendemos ter todas as repostas para o movimento estudantil. Queremos apenas que elas sejam encontradas em um ambiente democrático, participativo. Convidamos você a participar conosco desta caminhada.

Boa luta!